segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Bagunçar sim


Me tira dessa agonia. Desse sono interminável. Eu caio. Minha cabeça dói. Mas até onde eu iria pra dizer que gosto de você?! Até onde você consegueria me ver?

E correr e fugir já é tão mais mágico do que te beijar. Não.

Hoje eu quero teu beijo, teu cheiro, teu carinho. O corpo que esquenta o meu corpo. Que me faz suar, acelera coração, respira forte. Forte como tu. Como eu queria ser. Ainda não é hora de largar a roupa velha. A velha foto. O velho sorriso.

Preciso arrancar mais de ti. Pra minha propria satisfação. Assumo. Riscos, medos, desejos, sonhos, vontades. E cada vez que ponho os pés em casa, quero na tua casa pisar. No teu corpo caminhar. Sem receio.

Que seja só pela magia do corpo que me chama. Que em teu coração não passe nada. Mas algo em ti clareia. Os sentimentos podem não existir. Os desejos são tímidos. Tímidos como eu ao sentar na tua cama. Mas outra vida se envolve na tua.

Eu sou boba, sim, eu sei. Eu acredito no que as pessoas me falam. Tolice. Deixa teu corpo juntar-se ao meu sem medo do amanhã. Sem medo do que vai pensar quando fechar os olhos. Sem medo do que vai sentir quando eu for embora.

É sublime e mágico esse momento. E eu quero mais... e eu quero rir quando estiver contigo. Quero trazer coisas tuas pra minha casa. Quero bagunçar teu cabelo, bagunçar teu quarto, quem sabe, a tua vida.

"Pode me abraçar sem medo, pode encostar tua mão na minha..."

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