terça-feira, 24 de março de 2009

O contraponto entre uma visão desconfiada e a poética. Sua melhor amiga faz jornalismo, e não confia em ninguém. Vê tudo com outros olhos, se prende as coisas ruins, desconfiadas. Enquanto a outra, sonha com a faculdade de engenharia, mas ama teatro, e tem uma visão romântica da vida. Um senso protetor, que estende a mão a todos. Procura ajudar, entender, compreender.
E como pode sair dessas duas uma amizade tão grande? As vezes as vidas se confundem. As histórias se misturam. Conversas que beiram uma sessão de terapia, através das janelas. Só elas entendem a grandeza dessa amizade. Quem as olha não consegue ver como é grande o que existe ali. Uma coisa extrema, que dificilmente oscila. As vidas podem não estar boa, mas quando se aproximam da janela para mais uma conversa, o dia muda de cor. Ganha trilha sonora, e risos incontidos dessas amigas de anos!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Eu preciso de você


Eu quero dizer chega, mas não consigo.
Eu não quero mais olhar teus olhos... porque eles me carregam, me sequestram. Levam embora fala, visão e coração. Você é tudo aquilo que me atrai e que ao mesmo tempo me põe medo. Me traz lembraças de fazer apertar o peito. Faz o meu tipo.

Mas eu vou te esquecer. Eu vou sair dessa brincadeira. Isso vai me doer eu sei. Porque já não tenho como evitar o meu riso quando me provocas. Quando o argumento que usa é meu próprio nome. Me conheces e isso me assusta.

E agora essa idiota vontade de chorar, por eu gostar de você e ter em troca apenas o seu desprezo é o que me dará forças. Eu vou te tirar da cabeça. A tua voz não mais cantará as minhas canções prediletas. E o que eu leio não será mais as tuas palavras.

Eu vou correr pra bem longe. Vou gritar muito, você não vai ouvir. E quando eu voltar, não vou mais te amar. Seremos bonita memória de um amor de não deu certo!





E força antiga do espírito virando convivência de amizade apaixonada
Planejando pra fazer acontecer ou simplesmente refinando essa amizade
Eu vou dizendo na sequência bem clichê, eu preciso de você

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ainda estão rolando os dados

Ah, se eu agüento ouvir outro não
quem sabe um talvez ou um sim eu mereça enfim.
é que eu já sei de cor

qual o quê dos quais e poréns dos afins
pense bemou não pense assim!

Eu zanguei numa cisma, eu sei
tanta birra é pirraça e só
que essa teima era eu, não vi e hesitei, fiz o pior

Do amor amuleto o que eu fiz?
deixei por aí...
descuidei, dele quase larguei
quis deixar cair.
mas não deixei
peguei no ar, e hoje eu sei
sem você sou pá-furada.

Ai, não me deixe aqui
o sereno dói
eu sei, me perdi
mas êi, só me acho em ti.
que desfeita a intriga, o ó!

um capricho essa rixa;
e maldo imbróglio que quiproquó
e disso, bem, fez-se esse nó.
e desse engodo eu vi luzirde longe o teu farol
.minha ilha perdida é aí o meu pôr-do-sol.

terça-feira, 3 de março de 2009

Improvável


O tempo abriu, meu coração fechou. De novo, mais uma vez. A confusão nunca me deixa. Mas dessa vez eu sei porque ela chegou. Eu sei porque meu quarto vive bagunçado. Sei porque as ultimas folhas do meu caderno estão cheias de versos, trechos de músicas. Cheias de pensamentos em ti.
Era diferente, ou, eu pensei ser diferente. Não foi. Não está sendo. E isso me deixa flutuante. Saio desse mundo, e parto para um ponto mais alto. Onde tento me tornar inatingivel. É só carcaça. Por dentro já estou envolvida. Já fui seduzida. Talvez esteja apaixonada.
Mas você se tranca. Não deixa eu desvendar teus mistérios, que por hora penso em ser maiores do que os meus. E eu quero te ajudar. Eu desejo ir adiante, dar um passo a frente. Mas você?! Torne-se mais claro, ou deixe que eu acenda a luz. Preciso ver teus olhos mais uma vez...