terça-feira, 30 de setembro de 2008


Depois de tantas vezes tentar é preciso arriscar. Talvez isso não mude nada. Seja só mais um encomodação. Mas a necessidade de uma exposição, por menor que seja é fatal. Não se sabe como e nem porque. Mas esta aqui. Nas coisas que eu escrevo e que ficam engavetadas. Elas não seguem um estilo, nem tem um padrão.

Ora! A vida e os pensamentos não tem formatos, não tem padrões, não seguem linhas! Minhas palavras as vezes não fazem sentido, como tantas outras coisas na minha vida. São um risco, um pouco jogadas, pra lá e pra cá. Uma aventura. Uma displicência. Coisas pela metade, coisas que ficaram para trás sem resolução, e que eu não tenho coragem de voltar. De atravessar a rua. De segurar tuas mãos.

Olha, já me perdi no caminho. O que fazer? Me prendo aos pensamentos. As palavras que vem a cabeça. E sai essas coisas. Essas loucuras. Não só nos textos. Na vida. A falta, eu diria, nos leva a cometer coisas doidas, sem sentido, sem certeza. Mas eu não não posso (e também não quero) a certeza de tudo. O gosto do mistério se faz justamente a isso. O amanhã que é escuro. O que é novo e desconhecido.

E cá estou eu, a jogar palavras nessa caixa e filtrar pensamentos, para quem sabe assim, conseguir idealizar algo. Nem que seja a verdade de não saber o que fazer.