segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Considerações Finais


Não me importo com o que pensa. Senhor, não somos todos iguais. Não vivemos um em função do outro. A vida de todos é marcada por fases, estágios. E talvez eu esteja vivendo a maior e melhor e mais engrandecedora fase da minha vida. Não quero perder ninguém ao meu redor. Mas não posso admitir que as pessoas julguem meus passos e se sintam machucadas com as pedras que tiro do caminho. Eu amo a todos e não amo ninguém. Eu quero todos e não tenho ninguém. E talvez seja exatamente isso que eu prospero. Essa liberdade pronunciada que me levanta o espirito e põe o sorriso no meu rosto.

Essa mão que eu invento que segura a minha. Ou esse sorriso que eu finjo que é pros meus olhos. E as ruas que subimos tão vagarosamente, é nela que se encontram o que chamamos de vida. De arte de viver. As luzes acesas não deixam o medo vir a tona. As vozes me falam que há vida, e muita vida ali dentro daquelas paredes. O vento, e a brisa, e os sons da noite me trazem a calmaria de uma vida doce e bela. De uma vida de descobertas, de livros e amores.

O amor que eu nutro, que eu acho que amo, deve ser por mim mesmo, ou pela minha vida, ou pela beleza de descobrir a viver. Porque não há aquele que me faz sonhar, que me faz suspirar. Ou de repente, eu sonho com todos e eu suspiro por todos.

Cada um me cede uma experiencia. Me dá um sorriso. Conquista um beijo. Há um idealizador. Há a minha inspiração. Vem de coisas compartilhadas com uma pessoa. Pessoa que me faz rir não sei de quê. Que me acompanha em aventuras simples mas apaixonantes. Mas eu ainda não descobri o que mantém essa ligação entre nós. [uma experiancia que eu nunca vivi. Um relação desconhecida, mas que eu sempre idealizei].

Explorar! Rir! Viver! Cantar! Viajar!!! Na vida, nas letras, nos sonhos, nas ruas, nos meus desejos, nos teus desejos. Nas nossas teorias. Não se canse, não me canse. Nós nascemos pra viver e pra ser feliz. Pra ser adultos no documento e crianças de espirito!

Caminho a passos raros, nem sempre facéis. Caminho diante do que eu contruí. O meu caminho não está feito. Tenho autonomia suficiente pra fazer a minha trilha e descobrir as minhas fronteiras.





(Não se sinta mal, por favor, não quero te magoar. Estou procurando a mim mesmo nesse mundo louco).

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