sábado, 1 de maio de 2010

Samba de amor e ódio



Não há abrigo contra o mal, nem sequer. A ilha idílica na qual, a mulher e o homem vivam afinal, qual se quer, tão só de amor num canto qualquer.

Erra quem sonha com a paz, mas sem a guerra.O céu existe pois existe a terra, assim também nessa vida real. Não há o bem sem o mal. Nem amor sem que uma hora o ódio venha. Bendito ódio! Ódio que mantém a intensidade do amor. Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor. E a outra face do amor vem a flor. Na flor que nasce do amor.

Porém há que saber fazer sem opor, o bem ao mal prevalecer. E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor. E a dor que acerta o prazer sobrepor. E ao frio que nos faz sofrer o calor. E a guerra enfim a paz vencer.


(Pedro Luís e Carlos Rennó)

Um comentário:

Jeferson Cardoso disse...

Mandou bem Suelen na escolha do post."Ódio que mantem a densidade do amor.(...)E a outra face do amor vem a flor."
Aproveito a sorte de estar aqui em seu blog e lhe convido para opinar em meu trabalho que já dura quase três meses (O Diário de Bronson).

Abraço do Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com .