sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Tão longe de um fim

*Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida*

*Ai meu Deus
Olha a beleza daquela menina
Dançando descalça
Na areia ela nem imagina,
Que o tempo parou,
Naquele instante
Meu peito apertou
No meu coração que era pedra nasceu uma flor
Aí "deus meu" ela gosta de praia que nem eu,

Cuida dos bixinhos,
Vai ser mãe de um filho meu

*Se amanhã tiver sol quero ir pra praia com voce
Dar uma pernada na areia só pra conversar e se entender
Vou botar pra tocar, uma sonzeira no cd
Vai um casal parceria você vai gostar de conhecer



Se o amor não anda bem, não há nada de mal...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Minha outra metade



A imagem de homem inseguro ficou pra trás. A menina agora sente aquela leve brisa tirar seus cabelos do lugar. É como se uma mão o tocasse. Estremece corpo e alma. Os olhos vão longe. Buscam um ponto seguro, em quelquer lugar. Mas só descansa quando vê os olhos dele de novo. As fotos tem sido uma boa fuga. Mas não durará muito. Logo será preciso sentir o verde daqueles olhos clareando o dia de perto. E bem... junto com a sede de olhares, vem a sede de afeto, de cuidado, de atenção. A menina teme um sofrimento. Mas o coração esta saltitando no peito, e ela já não tem mais forças para segurá-lo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Entenda, isso é pra ti!


Tão complicado falar contigo hein?! É uma coisa que me faz tão bem, essa sintonia. Essa alegria. Mas não existe magia. É muito real. Não dá tempo pra sonhar, pra imaginar. Não há tempo pra sentir frio na barriga. Pra sentir as mãos dormentes e pernas bambas. As luzes estão sempre acesas, e a TV sempre ligada. Não me dão espaço para deligar-me desse mundo. As noticias passam, e o tempo voa. E eu não consigo sair desse lugar.
Me sinto presa a algo que não existe. Algo que não é real. As paredes se ergueram quando você levantou a voz comigo. Quando estourou as bolhinhas em forma de coração em volta da minha cabeça. Eu estava aberta, de braços abertos, de corações abertos. Era um jeito, um caminho de chegar. Você não usou esse caminho. Foi pelo lado mais complicado. Pelo lado mais pedregoso, mais chato do coração. Pelo lado mais alto de se chegar lá no fundo. Lá dentro da alma.
É possivel eu sentir algo e não saber o que sinto? Me diz? Você não se sente confuso? Com medo? A confusão pode estar em mim, e eu aceito isso. Mas nessas horas tudo o que eu menos preciso é de pessoas apontando defeitos, erros, insatisfações. Você tinha que me conquistar, e não me julgar. Não exijo nada demais. A maioria de meus sonhos são inatingiveis, vão além de Marte. Mas é um jogo que eu desejo. Pena que talvez você tenha desaprendido a jogar. Talvez eu precise encontrar a fada madrinha e pedir pra ela mandar um pote de magia pra você.
Como pode isso? Como pode você ser tão instavel? Me tirar tanto do rumo? Eu rio contigo. Eu me irrito contigo. Eu choro contigo. Escrevo e descrevo meus sentimentos, minhas angustias, e você insiste em deixar as luzes acesas? Entre na cartola. Deixe-se levar pela escuridão, pelos passos incertos. Desligue a TV e venha até mim.